Amazônia, onde a ministra Marina nasceu e cresceu, onde é um símbolo vivo da semente que plantou na Rio 92. Uma região onde é evidente a conexão entre as três convenções que assinou naquela ocasião: a Convenção de Biodiversidade, a Convenção-Quadro de Clima e a Convenção sobre Desertificação. Agora é novamente protagonista na pauta de enfrentamento da mudança do clima. Para ela “A Amazônia nos mostra o quanto as convenções estão entrelaçadas nos seus desafios, mas também nas soluções sinérgicas que abarcam”declara.
Na 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em entrevista exclusiva para a Amazônia Connect explica que o grande ponto de pauta na COP 30 na Amazônia é de defender as NDCs “As contribuições nacionalmente determinadas por cada país as NDCs (Contribuição Nacionalmente Determinada) na COP 30 na Amazônia será a principal pauta e nosso maior do desafio que é não permitir que a temperatura da terra avance acima de1,5°C (um ponto cinco graus de temperatura). Esse é o dever de casa que deve sair aqui do Brasil e nós estamos trabalhando desde muito tempo para que isso aconteça nós.
Lá na COP 28 conseguimos fazer com que as medidas que tinham que ser tomadas em relação à negociação, processo e os recursos para a reparação de Perdas e Danos para os países mais vulneráveis. O Brasil foi distribuindo essas responsabilidades ao longo das costas e nós esperamos que aqui em Belém com a ajuda de todos os 195 países, possamos fazer aquela que talvez seja a maior tarefa desse Milênio: “Fazer o enfrentamento da mudança do clima”. Isso também tem que sair da COP 29 no Azerbaijão, enfatizou a Ministra.